distúrbios de linguagem

São problemas relacionados às habilidades lingüísticas (fala, leitura, escrita, escuta), especialmente na fase de formação escolar. Os distúrbios de linguagem, assim como outros distúrbios de aprendizagem, não são considerados doença. Tratam-se de dificuldades que podem ser contornadas com acompanhamento adequado, direcionado às condições de cada caso. A dislexia, a disgrafia e disortografia são alguns dos distúrbios de linguagem mais freqüentes.

As causa mais comuns, associadas aos distúrbios da linguagem são disfunções neurofisiológicas; distúrbios emocionais; déficits sensoriais (surdez devido à infecções perinatais como sífilis, rubéola, toxoplasmose; prematuridade e baixo peso; asfixia perinatal severa; meningite); distúrbios orofaciais como lábio leporino, fenda palatina, má oclusão dentária; e distúrbios neurológicos como deficiência mental, paralisia cerebral, tumores, traumatismos e infecções.

Os alunos que possuem distúrbios de linguagem são considerados alunos com necessidades especiais e, segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), de 1996, devem ser inseridos no sistema regular de ensino.

COMO CITAR ESTE CONTEÚDO:
MENEZES, E. T; SANTOS, T. H. Verbete distúrbios de linguagem. Dicionário Interativo da Educação Brasileira - EducaBrasil. São Paulo: Midiamix Editora, 2001. Disponível em <https://educabrasil.com.br/disturbios-de-linguagem/>. Acesso em 29 mar. 2024.

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